Local: Saerloon, Sembia, Faerûn
Data: 13, 14 e 15 e 16, Ches, 1372 CV
Jogaram: Jorge, Allan e Ernandes (não compareceu).
13,Ches, 1372 CV
Súlivan abre a porta, Orcum lhe percebe, mas notando a besteira que tinha acabado de fazer pelo impulso emocional, ele retornou correndo para junto de seus amigos. Se encontraram na estátua de Sammaster, o guerreiro acendeu uma tocha, indo contra as especificações, Súlivan passou as informações para seus colegas, no entanto, no mesmo momento Orcum sai do santuário berrando, convocando todos os combatentes para o combate contra os invasores. Os gnomos do laboratório alquímico trancaram as portas e Orcum investiu contra o grupo, no entanto foi tomado por uma súbita fúria contra o druida, pois afirmava que ele era filho de um druida que havia matado seu pai e irmão orcs, o druida pereceu no combate. Depois de alguns golpes quase fatais, Orcum foi derrotado. Seis combatentes, um mago e um goblin xamã se apresentaram ao combate, derrubaram Súlivan, Alucard foi derrubado algumas vezes, mas as poções de cura do grupo lhe salvaram, no entanto a dupla Alucard e Uller se mostraram em ótima sinergia destruindo quase todos os combatentes e ainda fazendo o xamã curar Uller em troca de sua vida e liberdade, os jovens irmãos Vicco e Villi chegaram, Villi como o mais velho entrou no combate mas foi rapidamente morto, Vicco fugiu com tristeza e ódio. Do combate fugiram outros dois combatentes sem braço, um deles estava bêbado, e o goblin. Enquanto o cerco se fechava, o mago fugiu em direção ao santuário para interromper definitivamente o ritual, para ser salvo por seu mestre. O grupo vasculhou os corpos a procura de poções que lhes desse esperança e foram em direção ao santuário para terminarem o trabalho o mais rápido possível, pois um dos que fugiram talvez tivessem ido pegar reforços.
Chegando no santuário a porta da sala do ritual estava aberta, o clérigo não mais estava em transe, no entanto a escuridão em forma de fumaça ainda dançava caoticamente em seu corpo. Ele foi educado com o grupo para alguém que tinha a aparência de alguém quase morto. Quado o grupo se mostrou arisco, a fumaça que estava em seu corpo fechou as portas do santuário e o combate começou. O grupo sofreu muito, pois o clérigo usava duas armas e sabia onde eram os pontos fracos do corpo humano, no entanto o grupo revidou e continuou a lutar mesmo não sabendo se ele estava bem ou mal pois a fumaça atrapalhava a visão se estava ferido ou não. Conseguiram acabar enfim com o mago. O clérigo deu duas espadadas no corpo do guerreiro e o guerreiro tombou desmaiado, nesse momento Uller lhe cravou a espada no corpo e o clérigo foi se refugiar na sala do ritual, entrando lá a fumaça que estava em seu corpo barrou a porta para os aventureiros, Uller tentou arrombá-la e não conseguiu, ele usou o tempo livre para usar a última poção no guerreiro e enquanto fazia isso ouviu uma explosão, um cheiro de queimado e podre, no mesmo momento Allucard acordou e a porta da sala do ritual foi arrombada de dentro pra fora pela fumaça e a primeira visão que teve enquanto saia da quase morte, ainda tonto, foi uma figura de uma bela mulher, pálida que tinha o sorriso da morte no olhar atrás do clérigo, mas depois de uma piscada ela desapareceu, o clérigo voltou com mais força ainda, curado, com mais sombras e deu mais uma chance ao grupo, pois acreditava que eles estavam a mando de A.Z. e queria informações, ao descobrir que não estavam, a batalha continuou, depois de espadas fatais e com quase todo o grupo morto, Hissttar caiu no chão depois de uma espadada de vingança do guerreiro.
O grupo achou que seus problemas tinham acabado, mas no entanto uma fumaça negra como a morte estava saindo do corpo do clérigo tombado ao chão, lentamente, o grupo exausto foi tentar se refugiar na sala do ritual fugindo do homem que não queria morrer. A fumaça entrou pelas frestas da porta e entrou na espada de Allucard, ele largou a espada no chão e chutou a espada, mas ela queimou seu pé, a espada começou a derreter e uma voz fantasmagórica, quase se esvaindo, foi ouvida no ar: "a espada que me tombou será a sua ruína".
O grupo sentiu tristeza da garota que estava sendo usava pelo ritual, pois ela foi explodida pelo clérigo por uma magia para lhe restaurar, foram na outra sala na esperança de que a garota fosse Carolyn, mas não era ela e ela ainda mais estava morta.
O grupo procurou tesouros e foi para a saída, mas na longa escada a tocha se encontrou com um gás que pairava no ar, e o fogo foi correndo consumindo o gás em direção à porta do laboratório, correram, o guerreiro sofria com o machucado em seu pé feito pela espada, no fim da escada ouviram uma explosão ensurdecedora e o fogo foi correndo na dungeon procurando uma saída, os heróis chegaram na escada correndo com o fogo lhes queimando as costas em rapidez, tentaram escapar, subiram-na, mas o alçapão de saída estava travado com um peso em cima, Uller fez um esforço e conseguiu tirá-lo, era o corpo do mago do grupo que caiu em sua direção quase lhe derrubando. Subiram a escada, Uller tentou fechar o alçapão mas o fogo foi mais rápido e queimou quase todo seu rosto, tirando quase toda sua força restante. Na casa de fachada viram um combatente dos que fugiram morto juntamente de um clérigo de Shar muito parecido com Hissttar, mas mais novo. Correram, entraram na carroça e fugiram.
Suas roupas estavam rasgadas e eles não tinham mais poções. Foram para o centro comercial Norte, perto da conclave de Thay. Foram na lojinha Thayana, apenas Uller entrou, pois ele pegou a roupa do clérigo jovem morto na casa. Lá não era o mesmo mago, era outro. O mago de Thay, muito educado, disse que as últimas duas poções de cura tinham sido vendidas a outros aventureiros (que eram eles mesmos), mas que antes da loja fechar chegaria uma nova remessa, dali a uma hora. Esperaram na carroça enquanto Uller foi comprar roupas para o grupo, comprou e voltou a esperar na frente da loja de itens mágicos. Quando a remessa chegou eles compraram as poções, vendo que o mago aparentava muito conhecimento e era educado, Uller lhe perguntou sobre os Zhentarim, o mago vermelho ficou acanhado, mas por algumas peças de ouro deu informações valiosas, falou da luta de Lord Manshoon contra Fzoul Chembryl, de que quando o Lord fora derrotado, várias cópias dele tão poderosas quanto ele apareceram em Faerûn, por algum motivo, todas querendo se destruir, e rapidamente lembraram das enigmáticas palavras de Astôcka. Só sobraram três, um Manshoon se tornou líder de uma guilda de ladrões na Costa da Espada, outro se estabeleceu com Halaster, um mago maligno e poderosíssimo, na montanha subterrânea do próprio Hallaster, e o outro fez um acordo com seu antigo executor e agora líder dos Zhentarim, Fzoul. Falou também que Fzoul queria transformar a rede negra num braço armado de sua igreja e que Semmemon, aprendiz de Manshoon, com medo de retaliações de Fzoul, deixou Darkhold e foi se refugiar com Kelben "Cajado negro" Arunsun, seu antigo inimigo harpista. Uller perguntou sobre seu irmão Uki, e o mago, contrariando expectativas, disse que ouviu de um assassino chamado Uki Nara trabalhando em Westgate. Allucard perguntou em segredo sobre seu antigo mestre de armas, mas o mago não soube dar informações.
Antes de irem para A vaca azul, Allucard quis ir para um templo de uma divindade boa, o único na cidade era o de Mystra. Lá foram recebidos por uma clériga. Allucard lhe mostrou seu pé que já estava negro e querendo apodrecer, e ela disse que aquilo era magia maligna, de morte e necromântica, só seria sarada se ele descansasse o pé por uma noite numa bacia com uma poção de cura, água benta e água comum. Uller aproveitou para orar a Solonor. Foram embora.
Na Vaca Azul o grupo leu uma carta que estava com Hissttar, pensou o que seria aquele pergaminho escuro do ritual que pegaram e conversaram sobre as quase mortes e lamentaram por não terem encontrado Carolyn.
14, Ches, 1372 CV
No outro dia acordaram muito tarde, um pouco antes da hora do almoço, a negrura saiu do pé do guerreiro e estava na bacia com a infusão, Uller pôs a infusão num frasco pra talvez usá-la depois contra um inimigo. Enquanto se ajeitavam foram surpreendidos por batidas na porta. Ficaram atônitos e prepararam para a batalha, quado olharam pela fechadura era um velhinho. Abriram a porta e conheceram Larthok, que dizia ser advogado de Walder, o grupo sentiu a motivação dele e ele parecia estar falando a verdade, era realmente um advogado de Walder. Ele veio com boas novas, afirmou que Walder havia posto ladrões para espionar a torre de Maldris e o beco do verme cinzento que o grupo disse que tinha uma passagem secreta, os ladrões descobriram a passagem secreta, entraram e encontraram uma porta secreta onde estava Carolyn e mais uma jovem, o grupo se sentiu envergonhado por terem perdido a porta secreta, mas ficou feliz ainda assim, ainda mais quando Larthok disse que Walder iria recompensá-los pela informação de onde era o beco e que o velho Walder os tinha convidado para jantarem em sua casa à noite.
À noite o grupo foi à casa do mercador, foram recebidos por Kandir que se mostrou um pouco mais aberto, lá dentro ela parecia um palácio, bela e vasta, com vários quadros, três especialmente bonitos, um só do Walder, outro de Kandir e outro de Walder e Larthok. A janta seria no terceiro andar, lá havia alguns músicos, uma meia-elfa barda especialmente bela, alguns garçons, um mordomo, cozinheiros, e uma vasta mesa que na ponta tinha Walder e noutra cadeira, Larthok.
Walder lhes recebeu bem, conversou, fez algumas brincadeiras e se mostrava muito feliz, disse que Carolyn não se juntaria a eles pois estava sendo tratada por uma clériga. Todos comeram do suntuoso banquete, Larthok se mostrou um piadista nato e adorava coxas de galinha. Depois de algumas horas de conversa, Walder afirmou que aquele dia pedia algo especial, ele iria abrir a garrafa de vinho mais velha que tinha, de 400 anos, ele foi até um balcão que dava pra uma vasta janela, pegou o vinho, abriu o vinho, serviu para si e enquanto tomava e olhava pela janela para a bela noite de Saerloon com seu olhar profundo ele começou a falar:
"Isso tudo me lembrou meus tempos de jovem mercador. Lembrei de uma aventura muito interessante, quando fui para as Selvas de Chult, lá havia uma tribo de elfos selvagens que defendiam algumas partes da selva dos piratas que estavam interessados em muitas especiarias da floresta, na luta contra os piratas, os elfos selvagens desenvolveram algumas táticas de guerrilha, lutavam com arcos, porretes, zarabatanas... Lembro-me que havia um pequeno caramujo roxinho, e desse caramujo os elfos tiravam um potente veneno que ao contato com o organismo matava em dois dias. Quando firmei acordo com os elfos, trouxe alguns desses caramujos para cá, e com a mãe da taberneira Amnni, desenvolvi uma versão que em vez de dois, matava em vinte dias. Peço muita calma de vocês nesse momento."
Nesse momento uma música sinistra, quando Uller percebeu, era a música dos Zhentarim, mas era tarde demais. Walder falou:
"Neste momento, estamos todos envenenados. Todo o banquete estava impregnado de veneno."
Quando o grupo olhou melhor, todos os cozinheiros, músicos, garçons e etc, estavam armados. Walder continuou:
"Carolyn nunca existiu. Eu sou um mercador sembiano, nunca tive tempo para essas besteiras de família e vocês são uns tolos... tolos competentes. Eu estava interessado na torre de Maldris para meus negócios escusos, mas fui frustrado quando soube que ela já havia sido tomada. Eu sou um mercador, tenho negócios lícitos, outros não tão lícitos assim, mas o que ninguém sabe é que a minha lealdade pertence aos Zhentarim. Bem, contratei alguns aventureiros com a balela de que uma sobrinha estava desaparecida, para que eles dessem uma espiada e me dissessem o que é. Vocês foram lá e no outro dia me voltaram de que era uma base do Culto do dragão e um tal de Astôcka. Fiquei triste, pois não queria guerra aberta com o culto, mas deixei vocês continuarem com a missão na esperança de mais alguma informação, e no outro dia vocês voltaram com a informação de uma célula deles aqui, bem, na hora encontrei uma forma de me livrar de vocês, para eu limpar completamente o serviço, e ainda mais matar uns cultistas. Mandei vocês em uma missão suicida. Mas mesmo assim vocês não só voltaram, como haviam destruído aquela célula, foi então quando percebi que vocês são bons, vocês são bons e bons soldados não devem morrer. Então lhes envenenei todos para que façam um serviço para mim. Quero que entreguem um carregamento no Vale da Cicatriz para o irmão gêmeo de Larthok, Vorthak. Vocês devem partir amanhã, são 11 dias de viagem até o Vale, chegando lá Vorthak lhes dará a informação de onde encontrarem o antídoto. No entanto tenho três avisos: não tentem procurar ajuda de clérigos, pois será mais difícil do que fazer a missão; em todas as cidades onde tem um santuário que tenha um clérigo que poderia curar o veneno, terá alguns homens meus a postos. Não tentem arrombar as caixas do carregamento, pois há armadilhas mundanas e mágicas e o outro aviso é: embora o carregamento seja de um para outro Zhentarim, não deem esse carregamento para qualquer outro Zhentarim, não deixem o carregamento cair na mão de Ladrões das sombras, nem do Culto do Dragão, nem dos Magos Vermelhos e nem dos Harpistas, pois senão nunca terão o antídoto e morrerão ao relento. Bem, isso era tudo o que tinha para falar, qualquer coisa resolvam com Larthok, passar bem."
O grupo foi tomado por um ódio gutural, e pela primeira vez Uller sentiu tanta raiva de alguém quanto de seu irmão. Larthok apenas disse que a carroça deles estaria com o carregamento no outro dia na entrada da cidade. Kandir os levou para fora com um risinho maligno.
O grupo foi desconsolado para a Vaca Azul. Conversaram um pouco, Allucard revelou enfim seu nome pois estava começando a confiar um pouco nos outros. Quando se lembravam do nome "Vale da Cicatriz" sua espinha tremia, pois o Vale era horrível, há dois anos está sendo abatido por uma praga que transforma os habitantes em monstros horrendos e a melhor organização que encontrarão lá serão os Magos vermelhos de Thay. Eles não queriam levar o carregamento pois não sabiam nem se receberiam o antídoto. Procurando uma outra saída, nos confins de sua mente Allucard lembrou que druidas curam também, e ele ouviu piratas falarem que já foram ajudados por um velho druida que ficava no centro da velha Floresta Gulthmere, na Costa do Dragão. Acertaram de ir pra lá, mas saindo do porto de Selgaunt. Foram dormir desconsolados.
15, Ches, 1372 CV = 1° dia envenenado
Acordaram, foram vender uns itens restantes, comprar um espada para o guerreiro e foram para a entrada da cidade. Lá Kandir estava com a carroça dos aventureiros com alguns de seus capangas e guardas corruptos. O grupo pegou a carroça e tomou seu rumo. Tentando cortar cominho até Selgaunt, pegaram a estrada menos usual. No primeiro dia nada aconteceu.
16, Ches, 1372 CV = 2° dia envenenado
Na noite do segundo foram abordados por alguns goblins, bugbears e orcs, mas venceram o combate.
Música dos Zhentarim:
Imagens da sessão, da esquerda para a direita:
Orcum; Hissttar em sombras; Hissttar sem sombras; Mulher que Allucard viu atrás de Hissttar num relance; Larthok, advogado de Walder.


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